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1.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S480-S481, 2021.
Article in Portuguese | EMBASE | ID: covidwho-1859690

ABSTRACT

Objetivos: A anemia é uma das doenças com descrições mais antigas na história e uma das mais difundidas, considerada um problema de saúde pública, acometendo cerca de um terço da população mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde, tornando seu estudo indispensável aos profissionais de saúde. Dessa maneira, a liga acadêmica de hematologia realizou a jornada científica de anemias, um evento on-line que visava proporcionar aos discentes da saúde um apanhado geral do tema e uma possível compensação de deficiências, causadas devido à pandemia por COVID-19. Esse trabalho objetiva relatar a experiência dos discentes de medicina na promoção dessa jornada. Materiais e métodos: Consiste em um relato de experiência que descreve a visão dos autores na organização de uma jornada científica de anemias, expondo um olhar qualitativo por meio da descrição e observação. Resultados: O evento foi planejado para ser gratuito e abranger todos os graduandos dos cursos da saúde em qualquer semestre, por isso, foi necessário prover conhecimento aos inscritos, para que pudessem aproveitar integralmente as palestras. Dessa forma, a liga desenvolveu um material baseado na literatura de referência para a hematologia, que serviu tanto para o aprendizado dos inscritos, quanto para estudos futuros. Além disso, para aproximar os discentes da experiência dos profissionais, optou-se por ministrar palestras, que, devido a pandemia, ocorreram de forma on-line na plataforma YouTube por meio de streaming, permitindo acesso universal e participação em tempo real. Assim, ocorreram 6 aulas divididas em 3 dias com duração de 1 hora cada, as quais ainda estão disponíveis no canal da liga. No primeiro dia houveram 145 espectadores simultâneos, 205 interações no chat ao vivo, no segundo, 116 e 156, respectivamente, e no terceiro 62 e 75. Discussão: A Jornada propiciou a conexão e aprofundamento entre diferentes assuntos referentes à área de hematologia, particularmente às anemias, presentes na grade curricular dos cursos da saúde, engajando profissionais e estudantes com diferentes atuações e experiências na construção de aprendizados no evento. Destaca-se ainda que, o plano teórico foi organizado de forma sequencial ao nível de complexidade do assunto apresentado, permitindo uma construção de conhecimento escalonado de todos ali presentes e, consequentemente, um nivelamento do saber para o enriquecimento no debate após cada palestra. Ademais, transmitir um evento on-line requer um conhecimento prévio das ferramentas de streaming, o que demanda estudo e testes prévios ao evento. Também, foi analisada a importância de atentar à escolha da plataforma de inscrição e contato com os inscritos, pois os organizadores foram surpreendidos com a cobrança de uma taxa para envio de e-mails, que não estava planejada no orçamento. Conclusão: Um evento em época de pandemia demanda uma organização distinta, pois o distanciamento social impossibilita uma grande concentração de pessoas. Nesses casos, a tecnologia facilita a difusão do conhecimento, mas também dificulta sua assimilação por exigir um foco muito maior do aluno contra as distrações do cotidiano. Desta forma, a jornada tentou mitigar os desafios e expandir o entendimento sobre as anemias de forma abrangente, aproximando os inscritos da prática profissional da hematologia.

2.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S419-S420, 2021.
Article in Portuguese | EMBASE | ID: covidwho-1859678

ABSTRACT

Objetivos: O hemograma é um exame complementar simples e recorrente, por isso, analisar a sua execução pelo Sistema Único de Saúde (SUS) pode revelar disparidades sociais, econômicas e regionais. Assim, objetiva-se investigá-lo em âmbito ambulatorial, durante os anos de 2011 a 2020 no estado do Pará. Material e métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo e quantitativo, realizado com a coleta dados do Sistema de Informação de Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), no período de 2011 a 2020, por local de atendimento, com filtro de procedimentos para hemograma completo. Além disso, utilizou-se dados da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (FAPESPA), para o cálculos demográficos da taxa. Resultados: Como resultados obtivemos total de 22.052.164 hemogramas no período, com média de 26,75 na taxa de realização de hemogramas para 100 habitantes (tH), sendo a maior em 2019 com 28,43 e a menor em 2020 com 24,97 - menor valor no intervalo estudado. Calculando-se a variação desse índice, na comparação com o ano anterior, obteve-se média de -0,27%, taxas negativas em 2013 (-3,85%), 2015 (-0,39%), 2016 (-0,53%) e a menor em 2020 com -12,18%;e taxas positivas em 2012 (3,52%), 2014 (2,96%), 2018 (1,89%), 2019 (0,03%), a maior em 2017 com 6,07%. Em relação aos municípios, Pau D'Arco obteve o maior valor no intervalo com tH de 68,26, seguido por São Geraldo do Araguaia (66,26) e Piçarra (64,99), a capital Belém figura em 16°lugar com 43,32, acima da média do estado. DISCUSSÃO: Em todo o Pará, e os 144 municípios analisados, no decorrer dos anos, visualizou-se uma possível tendência de aumento na quantidade total de hemogramas realizados em todo o estado até 2019, contudo após o cálculo da tH essa inclinação só foi regra a partir de 2017, apresentando alternância de aumento e queda em anos anteriores. Outrossim, destaca-se uma redução expressiva neste mesmo índice no ano de 2020, cuja causa pode estar relacionada a quarentena imposta pela pandemia de COVID-19. Quando analisado os municípios, Santarém foi o único que realizou mais de 1 milhão de coletas no intervalo analisado, além da capital, totalizando 1.298.846 (tH = 40,73). Porém, Pau D'Arco, São Geraldo do Araguaia e Piçarra foram os três que mais realizaram exames por habitantes, sendo que todas são cidades pequenas (a maior com 24.705 habitantes), o que indica a possibilidade de realização exagerada de exames. Finalmente, os municípios de Anajás, Aveiro, Bagre, Chaves, Santa Bárbara do Pará, São Caetano de Odivelas, não possuíam nenhum hemograma realizado no intervalo estudado e outros 35 municípios apresentaram pelo menos 1 ano com valores zerados, o que indica hipóteses como da necessidade de deslocamento para sua realização, ou inconsistência de dados. Conclusão: Diante do exposto, percebe-se que a execução de hemogramas pelo SUS no Pará, entre os anos de 2011 e 2020, foi marcada por um aumento quantitativo no intervalo. Entretanto, percebe-se uma flutuação no que tange a tH no mesmo período, com a maior taxa positiva ocorrendo em 2017 e a menor taxa negativa em 2020. Além disso, percebem-se diferenças marcantes entre as cidades evidenciando a possibilidade de concentração de realização de exames em centros urbanos maiores, ou exageros na sua solicitação. Assim, é importante a necessidade de dimensionar tal disparidade entre tais regiões.

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